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descrever o meu blog é uma tarefa quase impossível...

Segurança - Alerta Vermelho

quinta-feira, agosto 31, 2006

Um rapaz de 12 anos entrou ontem num voo, no aeroporto de Gatwick, em Londres, sem documentos nem bilhete de avião, apesar do plano de segurança londrino, após o ataque terrorista falhado, da passada semana. Segundo o site da Sky News, o miúdo fugido de um orfanato em Birkenhead, Merseyside e dirigiu-se a um avião das linhas Monarch, que tinha como destino à cidade de Lisboa. A segurança dos aeroportos deveria estar em estado de alerta vermelho depois do plano terrorista abortado pelas autoridades. Conseguiu entrar no avião e sentar-se num lugar, enquanto comia calmamente uma merenda. Foi nessa altura que a tripulação detectou algo suspeito e verificou que este passageiro não possuía bilhete de avião, passaporte ou outros documentos. O rapaz foi escoltado por dois polícias e entregue ao orfanato, de onde tinha fugido.

Informações do departamento de segurança de Gatwick garantem que este pequeno passageiro foi revistado, contudo o rapaz entrou no avião munido de uma merenda, com uma bebida engarrafada - o que pelas novas regras não é permitido - e sem bilhete ou passaporte.

O miúdo terá chegado a Gatwick de comboio, sem bilhete ou companhia, o que já tinha feito outras vezes. A mãe do miúdo, que pediu anonimato, afirmou que estava surpreendida pela forma como o seu filho iludiu a segurança do aeroporto. Em afirmações ao jornal Daily Mail, a mulher disse estar preocupada com a vulnerabilidade do seu filho num momento como este, caso fosse apanhado por um terrorista que o obrigasse a levar algo para dentro do avião. «O que aconteceu é assustador, sobretudo quando é suposto que o estado de alerta impedisse que qualquer pessoa, sem identificação e não devidamente revistado, entrasse facilmente dentro de um avião», acrescentou a mãe desta hábil rapaz. A BAA - organismo que dirige todos os aeroportos britânicos - já anunciou uma investigação para apurar onde se verificou esta falha na segurança.


Gachi - Sem comentários... qt maior é a segurança, mais facilmente se passa por ela, as coisas mais óbvias são as que passam despercebidas...

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Areia, essa coisa..

quarta-feira, agosto 16, 2006

A areia é aquela coisa que tem os seus pontos positivos e os seus pontos negativos, para mim os negativos superam os positivos... aliás, os positivos trazem sempre os negativos atrás..

1º na praia não consigo manter a toalha direitinha e limpinha de areia por mais do q 1 minuto, eu bem tento, mas não consigo.. eu bem vejo, as gajas a porem a toalha direitinha e a deitarem-se nela e a ficarem horas a esturricar e não se vê 1 grão de areia na toalha e eu, simplesmente... não consigo! e irrita-me quem consegue!!

2º a areia entranha-se nos pés e depois para sair é um filme, o carro fica sempre com areia qd vamos à praia, mesmo q nos limpamos bem ela acaba sp por envadir o carro, e mesmo depois de tomar banho e esfregar bem, há sempre um grão de areia, proncipalmente daqueles brilhantes (tipo purporinas) q ficam sempre num pé... grrrrrr!!!

3º areia nos calções, uiii se há coisa que não suporto é areia nos calções GRRRRRR, mas isso só acontece qd fazemos de "panado", qd nos enterramos e deixamos só a cabeça de fora, ou tomamos banho na zona de rebentação (qd a água está pelos calcanhares)..

4º A areia é boa para fazer cadeirinhas e pôr a toalha por cima.. sabe tão bem... mas este sentimento dura pouco, pois passado um bocado o molde da cadeira desfaz-se e a toalha acaba por ficar cheia de areia... humpfff...

bem, apesar disto eu até gosto de ir para a praia... durante 2h, mais q isso não aguento!! tédio puro!!

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isto está bonito...

terça-feira, agosto 08, 2006

bem, isto já parece um blog de futebol... mas pronto, prometo que mudo o tema no próximo post!
As edições online dos jornais desportivos estão loucas!! ou os jornalistas estão a precisar de férias ou vieram de férias só com o corpo e deixaram a cabeça de férias, vejam isto:

Kezman está interessado em comprar Kezman... bonito!! Deve haver um clube chamado "Kezman" e eu não conheço...



Makukula tem muitos clubes interessados nele, o Recreativo Huelva, o Recreativo Huelva, e fala-se também do possível interesse do Recreativo Huelva... lol


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Como é possível acreditar em jornalistas??

segunda-feira, agosto 07, 2006

veja a diferenças da mesma notícia nos 3 grandes jornais desportivos portugueses (edições online):

(a 1ª notícia é do Record, a 2ª é do Jogo e a 3ª é da Bola.... e eu que gosto mais de ler o record...)

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ser do Benfica: Manual de instruções (por RAP)

quinta-feira, agosto 03, 2006

clicar para ver em tamanho grande e conseguir ler.

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Agora Margarida Rebelo Pinto e o Futebol

terça-feira, agosto 01, 2006

Ontem foi Maitê Proença, hoje Margarida Rebelo Pinto, as diferenças de uma brazuka para uma tuga, em relação ao futebol, aqui vai:

Essa coisa linda que é o futebol

Já me apaixonei algumas vezes, mas foi sempre por pessoas, causas, ideias, às vezes poemas, outras livros. O entusiasmo é um traço característico do ser humano, por isso aquilo que pensamos que pode ser uma paixão às vezes não passa de um momento de euforia que se desfaz à velocidade de um fósforo aceso, dissipando-se para sempre e deixando na memória não mais que um resquício de uma recordação vaga e confusa que se esbate com o tempo até se apagar para sempre.
O que não entendo é a paixão por uma coisa tão estranha como o futebol. Não me interpretem mal. Eu gosto de ver um bom desafio e fico feliz quando o meu clube, de seu nome Benfica e cognome o Glorioso vence uma partida. Mas se por acaso ele perde, termino o bife que me espera no prato e não penso mais no assunto. Não perco o apetite nem a falta de sono, por isso fico esmagada quando vejo os adeptos a chorar, a gritar e a rasgar camisolas depois de uma derrota. E ainda mais entristecida fico quando sei que, depois de uma derrota, há muitas mulheres por esse mundo fora que pagam as favas por um frango azarado ou um remate que o Diabo desviou da baliza. Afinal o que tem o futebol de tão extraordinário que altere de forma tão profunda a vida das pessoas? Provavelmente nunca o saberei.
Se calhar é porque sou mulher. As mulheres não vêm futebol da mesma maneira que os homens. Eles dizem palavrões, nós dizemos ai meu Deus. Eles gritam, nós rangemos os dentes. Eles insultam o adversário numa falta, nós dizemos ai,ai, coitadinho do Figo que vai ficar com a cara num bolo, quando este sofreu um pontapé na cara do... no jogo contra a França. Claro que uma mulher pode viver com intensidade uma partida, mas só uma mulher é que pode reflectir sobre a razão pela qual o Victor Baía, guarda redes da selecção de Portugal no Campeonato Europeu, usa risca ao meio e uma fita no cabelo no exacto momento em que ele está a tentar defender um penalty. Foi o que aconteceu quando Portugal perdeu frente à França na última competição Europeia em Junho de 2000. Senti-me ridícula por pensar no penteado do rapaz num momento tão crucial como aquele que significava a nossa eliminação definitiva da vitória do campeonato, mas foi mesmo isto que aconteceu.
Como tentava explicar, nós vemos mesmo o futebol de forma diferente dos
homens, porque como isto é uma coisa de homens e por isso,
por mais que o mulherio se esforce por perceber, sabe sempre a conversa de
homem. Vou-vos dar um exemplo; já me explicaram duas vezes o que é um fora de jogo e eu nunca consegui perceber. Será que sou burra? Não, sou apenas mulher. E quanto à lógica das diferentes competições, embora distinga entre a primeira e a segunda divisão, só fixei a palavra jornadas. Mas podia ser
pior. Podia não saber quantos é que estão em campo, achar que o cartão
amarelo é uma promoção de um refrigerante e que o vermelho faz parte de uma campanha desesperada de um partido de extrema esquerda. Como sempre ouvi dizer que o futebol e a política andam de mãos dadas, talvez a minha imaginação não esteja assim tão longe da realidade quanto isso...
Voltando ao jogo, isto do futebol é com o amor, quando se vive com paixão,
Sofre-se muito. Mas o que é que se ama e por quem se sofre ? Pelo clube? E o que é um clube senão um conjunto de gente que aspira pela vitória de uma sigla? Deve ser aqui que entra aquilo a que se chama a massa associativa, formada pelos adeptos, esses seres devotos ao clube para quem o futebol é uma coisa importante.
Com 35 anos e uma carreira que fez de mim uma mulher independente antes dos 25, sou o protótipo de uma geração de mulheres emancipadas para quem tirar um curso superior e construir uma carreira foi um processo de evolução não só natural, como quase obrigatório. Não precisei de me armar de princípios feministas para ter o meu lugar no mundo do trabalho. A esta geração que pertenço, entre os yupees e os New Age, foi-nos incutido desde pequenos que, salvo as diferenças anatómicas, éramos todos iguais. Andei em escolas mistas, pratiquei desportos mistos, cresci num mundo onde rapazes e raparigas já não eram separados, a não ser nos balneários ou pela ordem natural das coisas, como o facto deles tendencialmente preferirem jogar futebol em vez de ir aos saldos e nós preferirmos ir aos saldos em vez de nos pormos a correr que nem umas tontas atrás de uma bola.
Embora sabendo desde pequenos a distinção entre meninos e meninas, habituámo-nos à ideia que somos iguais em capacidades e oportunidades. Mas não é assim. Se Deus quisesse que fossemos todos iguais, não nos tinha feito diferentes. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Uma mulher é e será sempre uma mulher, um homem é e será sempre um homem. Parece redundante, mas é importante lembrar as coisas mais óbvias que passam pelo simples facto de uma mulher gostar de ir ao cabeleireiro, contar a sua vida íntima às amigas, suspirar por uma carteira de marca e sonhar com o príncipe encantado parecido com o Paul Newman e um homem ter barba, gostar de ir beber cervejas com os amigos, isolar-se quando tem um problema e sonhar com uma mulher bem feita que goste de sexo.
Alguém disse um dia que um homem ama aquilo que deseja e uma mulher deseja aquilo que ama. Esta frase que paira no meu espírito há mais de dez anos, diz muito sobre as diferentes naturezas, feminina e masculina. E, voltando à temática do futebol, percebo que as mulheres, filhas ou esposas de adeptos, adquiram por via cultural a paixão pelo desporto rei, mas tenho algumas dúvidas que essas mesmas mulheres, em pequenas, preferissem dar pontapés numa bola a pentear uma boneca. Da mesma forma que será, com toda a certeza mais fácil entusiasmar uma menina de sete anos a tricotar uma camisola do que um rapazola, fascinado com os golpes de judo que aprende nas escola ou com os amigos do bairro.
O futebol pode ser uma paixão, mas é maioritariamente uma paixão masculina. A propósito: porque é que o Victor Baía usa risco ao meio?

Margarida Rebelo Pinto

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